Não sei quem teve a brilhante ideia de separar as coisas de acordo com gênero. Mas antes de mais nada deixo aqui os meus sinceros: Parabéns. Você fez besteira.

Sabe aquela criança toda fora dos padrões e que preferia uma bola ao invés de uma boneca? Pois é. Era eu.
E “quem nunca sonhou em ser um (a) jogador (a) de futebol?”Eu sonhei também. E ouvi, por diversas vezes, que deveria ter nascido menino.

A gente cresce ouvindo que é errado menina jogar bola, gostar de carrinho e tudo mais que implementaram no clube dos meninos. O problema (ou não) é que desde sempre o “clube deles” sempre me pareceu bem mais interessante do que o “nosso clube”.

E no meio desse clube, descobri o Palmeiras.

Letícia toda felizona na primeira vez no Allianz Parque – 06/11/2016. Palmeiras 1 a 0 Internacional.

Creio que toda menina fora da caixinha, que curte um futebol de domingo, seja em casa ou no estádio, passou ou passa por isso.
E o pior é aguentar aquelas perguntinhas bestas “explica o que é impedimento”…

A questão não é o time que você torce, nem de onde, nem de que forma ou qualquer outra razão que encontrem para te impedir de ser torcedora. A questão é o respeito que todas nós merecemos, independente do local, do horário, da roupa, da ocasião…

Com todas as quebras recentes de tabus e de conceitos, cada vez mais mulheres se dedicam a realizar o que elas realmente querem, com tudo aquilo que elas realmente gostam.

De blog esportivo à torcida organizada. O “Girl Power” tá em todo canto. Cada vez mais tem mulher com conquistas sensacionais por aí. O futebol, aos poucos, se torna uma delas.

Lugar de mulher é onde ela quiser sim. É na arquibancada, é no campo, é no escritório, é na bancada de jornal, é no hospital, é no bar, é na balada.

Lugar de mulher é no mundo.

Afinal, NÓS COMANDAMOS O MUNDO E SÓ QUEREMOS NOS DIVERTIR!

GIRL POWER. AVANTI!